quarta-feira, 10 de junho de 2009

Chesapeake


Fui fazer algumas edicoes no meu blog e no meu perfil ainda estava Chesapeake, entao resolvi fazer uma consideracao a essa cidade.

Cheguei a Chesapeake no dia 07 de Dezembro de 2008 e a deixei no dia 06 de Maio de 2009...

Muita coisa boa aconteceu comigo naquela cidade.

Conheci um outro conceito de familia, fiz uma nova familia e com eles eu ri e chorei, mas a maior parte de alegria.

Em Chesapeake me senti novamente livre e revi meu conceito de vida. Aprendi que nao se espera da vida, faz-se com o ela o que se quer... as vezes temos acontecimentos que influenciam nossa vida, mas cabe a nos trabalharmos pra melhora-la ou a deixarmos como ela esta.

Em Chesapeake aprendi o real sentido de amor: o amor incondicional. E tenho tentado lidar com ele tambem - nao e facil.

Em Chesapeake aprendi a nao tolerar o inaceitavel e a nao aceitar o intoleravel.

Em Chesapeake aprendi a olhar pra mim, pra mim, pra mim e por ultimo em mim. A mudanca nao pode vir de fora.

Em Chesapeake aprendi que os caminhos mais longos podem ser os mais curtos pra se chegar em um determinado lugar. Aprendi tambem que os caminhos possuem varias saidas e temos que prestar atencao para nao nos precipitarmos nem nos atrasarmos. Se voce se antecipa, tem que retornar ao caminho; se passa da saida, perde tempo - e o caminho.

Em Chesapeake aprendi que as pontes sao os mais praticos e eficientes meios de se atravessar as aguas, sejam elas rios, mares, oceanos...

Em Chesapeake pude ver que a primavera tem varias etapas antes de florescer totalmente. E eu nem cheguei a ver todas as flores...

Em Chesapeake percebi que a noite, assim como o dia, depende do estado de espirito e nao do tempo em si.

Percebi que o barulho da chuva assusta, mas que a neve, silenciosa, alem de bem mais fria e mais traicoira e demora muito mais tempo para secar. E ela so apareceu poucas vezes...

Aprendi que a velocidade e a musica tem o mesmo ritmo se primeiro ouvimos o coracao.

Aprendi que o som mais alto e o silencio mais forte quando a dor e mais profunda.

Poderia escrever a noite toda sobre Chesapeake e sobre todas as mudancas ocorridas em apenas 5 meses, mas o que importa nao e o que eu escrevo, mas o que eu sinto, vejo, e aplico na minha propria vida.

Entao por que falar de Chesapeake?



Porque nao existe show sem palco.

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