A intensao desse segundo blog e, primeiramente, dar certo, rs, e segundo, expressar publicamente meus pensamentos e sentimentos, em relacao a vida, no momento em que os escrevo.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Covardia
Qual e o nome disso?
Sabe quando voce acredita em alguem e essa pessoa abusa da sua confianca e por te achar idiota faz merda e te magoa? Qual o nome disso?
E foda!
E foda quando alguem sabe tao bem sobre voce, que voce chega a achar que esse alguem e o seu outro eu. E entao esse outro alguem e tao diferente de voce, que voce comeca a se ver no outro, comeca a sofrer mutacoes e comeca a se achar o Gollun, do Senhor dos Aneis... mas a verdade e que e foda quando esse alguem te critica, mas essa critica te doi tanto porque voce sabe que a merece, e voce sabe que ama tanto essa pessoa que a critica passa a ser um incentivo para que voce seja melhor, ou repense sua maneira de ver a vida - ate porque a vida vida atraves de apenas dois olhos nao tem a mesma cor do que quando interpretada por quatro...
sexta-feira, 27 de março de 2009
Borboletas
Trocando e-mails com a Fofa, me peguei pensando na capacidade que alguns homens tem de 'administrar' seus sentimentos - nao que eu concorde - mas eu acho admiravel.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Ai, ai...
quarta-feira, 25 de março de 2009
Amor: o que é o amor?
Durante anos da minha vida, me lamentei, ‘estagnei’ a minha vida à idéia que havia amado, e que jamais amaria de novo tão intensamente, tão verdadeiramente, tão puramente. E sofri durante todo esse tempo por ter a certeza que jamais viveria esse amor com um outro alguém ou com esse mesmo alguém.
E durante todo esse tempo eu pensei em como poderia ter sido mais tolerante, mais maleável e mais permissiva. Pensei em como poderia ter sido menos autoritária, como não deveria ter cobrado tanto e como poderia ter sido mais flexível.
Durante todo esse tempo passei meus dias relembrando todos os planos que foram feitos para um futuro que se tornou inexistente.
Durante todo esse tempo eu escondi cada foto, cada bilhete. Tentei esconder cada memória com a intensão de não trazer à tona algo que me relembrasse momentos tão felizes que poderiam me fazer tão triste...
E foi então que eu descobri que cada lamento, cada minuto desperdiçado, cada bilhete escondido, cada tentativa de esquecimento não fizeram a menor diferença.
Descobri que se eu pudesse voltar no tempo, lembraria, olharia cada recordação, mas não desperdiçaria meu tempo tentando manter longe de mim e dentro do meu esquecimento algo tão óbvio: um amor que nunca existiu!
Descobri que seu pudesse resgatar esse tempo, o gastaria analisando o que eu realmente espero e desejo de um amor. Gastaria esse tempo sendo mais tolerante em relação à espera, mais maleável com meus sentimentos e mais permissiva com as oportunidades. Planejaria meus planos para o futuro. Um futuro que ainda está por vir.
Lições: aprendizado?
Hoje estava com a minha bebe, e estávamos bricando com um aviãozinho de fricção. Como ela não sabia como fazer o aviãozinho ‘andar’ sozinho sobre a mesa, eu tentei ensiná-la. Bem, friccionei o avião sobre a mesa, de frente para trás, parei e soltei. Disse pra ela: agora é a sua vez… Segure o avião, ‘role-o’ para trás, segure e solte… e lá se foi a primeira, a segunda, a terceira, décima… não sei quantas tentativas e nada… ela não conseguiu fazer o avião ‘andar’ sozinho. Enfim, eu pensei: meu Deus, como uma pessoa não pode aprender, entender o funcionamento de uma coisa tão simples? E então me peguei pensando sobre mim, sobre as pessoas que já passaram pela fase de ‘entendimento’, ‘compreensão’ e ‘concepção’ de mundo, de ser humano, e que não conseguem aprender com as lições da vida, por mais que elas retornem pra nos dar uma chance… É exatamente sobre isso o que eu fiquei pensando durante todo o tempo após o ocorrido… Tantas vezes eu já vivi uma determinada situação, essa mesma situação se repetiu e eu mais uma vez não soube como atravessá-la, superá-la… aparentemente não é estúpido? Ridículo? Sim… é o que pensamos das situações quando não fazemos parte delas… E com ela foi só um brinquedo. E ela é somente um bebê…
Eu = minha camera
Queria escrever um pouco sobre a minha vida, mas não queria ser direta. Pensei em fazer uma comparação, mas ‘comparar’ não causaria o resultado que eu espero e não faria juz aos meus ineditados dias. Além de que eu ainda teria que falar sobre mim. Então decidi fazer uma metáfora, pra descrever esse período. Nada mais coerente do que utilizar fotografia, que é algo que eu gosto muito e que admite o formato flexivel, e ao mesmo tempo diferente, que eu desejo escrever.
Nos primeiros dias, muitas fotos... Fotos coloridas com pessoas novas e novidades a cada flash. A bateria estava acabando, meu carregador não era compatível com a tomada daqui, mas utilizei minha camera enquanto pude, ate que a bateria acabou. Um tempo sem tirar fotos. Fiz amizades, e voltei a tirar fotos com a camera das meninas que conheci. Consegui um adaptador e recarreguei minhas baterias. Novas fotos, novos cenários, novos ‘modelos’. Durante os primeiros meses não me dei conta que teria que fazer nova configuração para adaptar minhas fotos ao computador receptor. Alterei a configuração, mas com o tempo percebi que as fotos não estavam tendo o resultado desejado. As cores foram ficando com opacas, a imagem tremula, já não podia tirar boas fotos nem ao menos com o flash ligado. E quando eu me olhava, nao conseguia me reconhecer. Comecei a destoar dos lugares que eu ate entao, considerara boa paisagem. Tentei um ultimo recurso, mas nao tivesse esperanca. Liguei o temporizador e aguardei pelo resultado... Mas a minha tela estava com problema e não vi a foto. Tive que baixa-la pra saber como tinha ficado. Uma foto preto e branco! Assustador, uma vez que eu não era o que eu planejara naquele momento... Mas admito que gostei, pois se tivesse sido colorida não teria sido tão perfeita. Depois do ocorrido tive que compar outra câmera. A marca que eu queria, a princípio, não foi a que eu comprei. Acabei comprando a mesma marca da primeira, e eu já conhecia a qualidade. Não imaginei que fosse gostar tanto da nova camera, pois estava sem esperanca, depois que a primeira deu problema, alem de que eu tinha um carinho especial por ela e nao sabia se a proxima seria tao conveniente ou melhor. Mas me surpreendi com o novo modelo bem mais fácil e voce administra o modo de visualizacao. Como ja tinha lido o manual primeiro, so me atentei às entrelinhas. Nao constatei dificil entendimento ou com duplo sentido. Essa camera e maior que a outra, mas com uma camera dessas, não quero e nao preciso de outra tão cedo... Nao tenho tirado tantas fotos como antes. Mas tenho registrado os momentos especiais. Aqueles que fazem a diferenca. Desde que cheguei nao tirei sequer uma foto com a configuracao em sépia, embora algumas vezes tive momentos propícios. Mas agora que tenho uma resolução, zoon e memória excelentes, prefiro tirar minhas fotos com bastante cor e iluminação porque tenho certeza de como elas vão ficar após impressas. E eu adoro recordar os bons momentos...
Solitude
Museu de Artes em Washington DC: Eu e mais duas amigas conversávamos sobre existência enquanto olhávamos os esqueletos dos dinossauros. E falamos sobre o ser humano como único. Sobre os sentimento que ele conhece e sobre o desenvolvimento em si. E então eu cheguei à conclusão que família: se você tem, ou se você não tem, uma coisa é certa: você é proveniente dos seus projenitores e a noção de família é proveniente do que você teve com ou sem eles. Amigos: pessoas que entram na sua vida e lhe ensinam um pouco deles, dividem o que têm e sempre acrescentam. Entre família e amigos, eu encontrei diversos outros tipos de pessoas as quais eu poderia separar em inúmeras categorias. Com certeza em todos os momentos uma pedra foi necessária pra construir um degrau. Por isso digo que foram imprescindíveis , porém não tem a importância necessária para serem relevados. Eu poso ter amor de seus familiares, ter um relacionamento extremamente íntimo com meus amigos, mas o domínio de meus sentimentos, pro meu desenvolvimento só depende de mim mesma. Eu sou uma pessoa e, independente de todos que estão ao meu redor, somente EU posso sentir os sentimentos que oscilam dentro de minha mente. Minhas decisões e consequentes vitórias só dependem de mim. Vencer não significa não amar e amar não significa renúncia. Por isso amo, sinto saudade, mas aprendi a SER sozinha, viver por mim.
Morte
Segundo o dicionário, morte significa: cessação da vida; termo, fim; destruição, ruína; pesar profundo. Quando uma pessoa morre, o sentimento profundo de perda, de ‘concretização’, pelo menos pra mim, ocorre durante o enterro. É engraçado, mas até há umas semanas só havia ligado o verbo enterrar às coisas que colocamos sob a terra. Nunca tinha pensado nesse verbo como sinônimo de prosseguimento. E eu considero prosseguimento porque, embora com dor, lembranças e, na maioria das vezes, saudade, seguimos a vida ‘normalmente’ após a morte de alguém. Isso é o que deveríamos fazer com os momentos difíceis que não conseguimos superar, com os relacionamentos que foram encerrados que deixaram mágoa e, em relação ao falescimento de um ente querido. E é tão difícil enterrar o que já morreu!
Intrinseco
Quando se comeca um relacionamento, pensa-se nele a longo prazo. Pelo menos, para mim, e assim que funciona. E se exite alguma coisa que voce nao concorda e sabe que nao pode levar seu relacionamento muito longe porque nao e algo toleravel, pode ter certeza, nao o comece. Todos os meus relacionamentos ‘errados’ resultaram de caracteristicas do outro que eu nao pude mudar porque lhes eram natas, e eu sofri o tempo todo com isso justamente porque nao sabia ate quando poderia suportar
Os relacionamentos que tive e que, obvio, terminaram, aconteceram porque algo estava em desacordo. E em todas as vezes esse algo era alguma coisa que nao podia ser mudado.
Muitas vezes ‘dei chance’ ao passado, na esperanca de fazer um presente melhor. E nenhuma delas funcionou. Passei varias horas de muitas de minhas noites tentanto descobrir o porque de nao ter dado certo nenhuma de minhas tentativas, quando percebi que a resposta estava piscando a minha frente: nao se pode mudar algo que e nato.
As pessoas mudam as acoes e consequentemente os resultados. Mas caracteristica nao e algo que se pode mudar.
No final, eu sempre sai machucada, mas por uma advertencia que eu propria me dei e nao segui. Nenhum arrependimento. Aprendizado.
Amor
Amor e um sentimento que, modestia parte, eu conheco muito bem. Eu amo diferentes pessoas e por diferentes razoes. Entretanto o amor em si e o mesmo. E muito bom sentir que pode amar e e muito bom tambem senir que alguem ama voce. Entetanto, para mim, o verdadeiro amor e aquele que acontece com total entrega, sem espera por retribuicao e sem renunica. Antes eu pensava que o amor verdadeiro era passivel de renuncia, mas depois de quase uma vida, eu descobri que ter amor nao significa abdicar sua vida, ate porque se eu abdico nao sestou amando. Amor nao exige sacrificio. Nao deixo o amor de lado quando tenho que atender as prioridades. O amor sempre esta e estara em mim independente do que eu tenha que fazer. Se preciso renunciar a algo, essa renuncia e por qualquer outro motivo porque amor nao exige complemento. O amor e unipotente.
A voluvilidade (nao sei se essa palavra existe) e a vulnerabilidade
E e entao quando voce lembra, e tenta esquecer. E quando a recordacao se faz mais presente e comeca a te enlouquecer de novo, mais e mais…
E entao voce pensa em tudo o que viveu e tudo o que teve que deixar de lado. Pensa em tudo o que poderia ter vivido e em tudo o que tem por ter abandonado o que tinha. E e quando a recordacao nao doi, mas tortura, incomoda, chega a dar espasmos.
E voce tenta apagar a luz da sua mente, mas o escuro nao e suficiente pra esconder as lembrancas.
E as musicas surgem e relembram e fazem ressurgir o que estava apagado.
E voce quer sentir de novo, mais uma vez, e se ve se distanciando pouco a pouco e rapido e voce nao pode evitar. Esta no passado. E voce se ve sozinha.
Sem ‘sonhos’, sem ‘liberdade’, presa ao seu presente… E isso e de enlouquecer…
Sonhos... Realizacoes...
Estavamos brincando, eu e minha bebe, com um brinquedo que e feito por um recipiente de plastico transparente em cima, com uma rampa dentro desse plastico pelo qual bolinhas coloridas deslizam e chegam ao outro recipiente. Entre um recipient e outro, existe um mecanismo que estoca as bolinhas, as quais so conseguem atingir o recipiente inferior quando uma das tres alavancas existentes e pressionada. Quando reiniciamos mais uma vez o jogo, minha bebe tentou, por impulso, pegar uma das bolinhas atraves do plastico. Isso me fez pensar sobre minha vida, meus objetivos e sonhos.
E como se meus objetivos e sonhos fossem cada uma daquelas bolinhas, e o recipiente fosse minha mente. Para consegui-los, nao basta somente possui-los. E necessario que eu trabalhe, que eu aja de maneira correta para obte-los. Preciso ser paciente, porem rapida, eficaz e firme. Preciso encontrar os meios que os fazem deslanchar e os tornem reais, e eu os possa atingir. Para ter todos, e necessario persistencia, coragem e cautela. De outra forma, eles sempre estarai la: visiveis, porem intocaveis.
Momentos que vao e que vem
Como a mente humana é incrível! Desde que me mudei para os Estados Unidos, tenho recordado coisas do meu passado que nunca havia recordado antes. No Texas lembranças da minha infância eram frequentes, e agora, em Virgínia, tenho recordado bastante momentos da minha vida em Aparecida, principalmente durante os primeiros meses.
Quando alguma lembrança aflora à minha mente, muitas vezes me lembro do cheiro que senti naquela momento, e é tão incrível e surreal que eu gostaria que tivesse um chip dentro do meu cérebro pra recordar esses momentos e poder assistí-los sempre que quisesse.
Quando alguém conta um fato que presenciou em um dado momento de minha vida eu adoro ouvir e considero muito importante, porque quando eu também me lembro da situação tenho a oportunidade de adicionar à minha memória um prisma diferente e isso é muito interessante. Como dizem por aí: nem sempre o que você vê é do jeito que você viu... estava eu certa? Minhas lembranças formam o legado que tenho de mim mesma, e cada uma delas pode simbolizar um momento de felicidade, de conquista ou de aprendizagem. É feliz aquele que tem memória pra recordar...
O porque (sem acento) do nome
Desde que tomei a decisão de mudar o rumo da minha vida, há pouco mais de um ano, as palavras 'vida', 'amor' e 'riso' tiveram, para mim, nova significação. Essa nova significação elucidou muitos de meus questionamentos e me ajudou a enfrentar de maneira diferente, desde então, cada obstáculo e cada vitória.
Vida é a única coisa que me é própria. É meio que um pleonasmo, mas é a única coisa com a qual eu nasci e é a última coisa que terei e que estará comigo até o instante da minha morte. Amor é tudo aquilo que conheço de belo, precioso e sensível.
Riso é o símbolo da felicidade, e manutenção dessa felicidade é o que sentido na minha existência. existo. Eu respiro cada momento, e ajo a cada momento pela minha felicidade, seja ela através de um sorriso, aparentemente bobo, ou de uma olhar através da janela pra constatar o quanto azul o céu pode estar. Minha felicidade está, muitas vezes, no alcance de um grande objetivo, que pode ser descartado após conquistado. O importante disso tudo é que eu não procuro mensurar minha felicidade. Somente faço o possível e o impossível manter em mim o que EU considero felicidade.
Por mais amor que eu tenha em minha vida, eu não posso ser completa se eu nao tiver felicidade.
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